poema de Francisco Estevam de Araújo
Tal casa de taipa
Construída com madeira da mata
E barro socado do chão
Rústica casa antiguidade
Não moderna da cidade
Moradia no interior do sertão
Realmente feita a mão
Representa assim a pobreza
Moradia gente de simplicidade
Na taipa não reside nobreza
Tempo modelo de casa roceira
As pessoas em mutirão
Engenhavam a taipa de construção
Vista aqui no Brasil
Casa barro e madeira
Na época que existia
Muita reserva na mata
Hoje jamais não se acha
A taipa entre família roceira
Barro amassado no pé
Cavado a força da mão
Tantas Marias e Josés
Trabalhavam reunidos
Para fazer o abrigo
Juntos homens com mulheres
Na feita casa de taipa
As pessoas em cantorias
Vida cheia de alegria
Sem reclamar de tristeza
Rezam pra Deus em serenata
Que não falte o pão na mesa
Não verso na ficção
Casa taipa no sertão
Brasil história realidade
No meio do interior
Taipa não vive Doutor
Mas mora a felicidade.
Tal casa de taipa
Construída com madeira da mata
E barro socado do chão
Rústica casa antiguidade
Não moderna da cidade
Moradia no interior do sertão
Realmente feita a mão
Representa assim a pobreza
Moradia gente de simplicidade
Na taipa não reside nobreza
Tempo modelo de casa roceira
As pessoas em mutirão
Engenhavam a taipa de construção
Vista aqui no Brasil
Casa barro e madeira
Na época que existia
Muita reserva na mata
Hoje jamais não se acha
A taipa entre família roceira
Barro amassado no pé
Cavado a força da mão
Tantas Marias e Josés
Trabalhavam reunidos
Para fazer o abrigo
Juntos homens com mulheres
Na feita casa de taipa
As pessoas em cantorias
Vida cheia de alegria
Sem reclamar de tristeza
Rezam pra Deus em serenata
Que não falte o pão na mesa
Não verso na ficção
Casa taipa no sertão
Brasil história realidade
No meio do interior
Taipa não vive Doutor
Mas mora a felicidade.